E mais um S.Paulo de Núcleo se passou, com muito trabalho e empenho por parte dos caminheiros.
Esta grande actividade foi preparada com uma série de reuniões, e depois reunião sexta-feira dia 22 às 21h na sede do Núcleo Serra da Lua, com todos os membros das equipas de Bricolage e Jogo Pedagógico, para que os últimos acertos fossem feitos. Depois, nessa mesma noite foi feita uma apresentação de um desafio para toda a humanidade, mas naquele caso, para os caminheiros. Todos se lembram dos ODM, Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, um projecto mundial, e comparticipado por vários países, que visa atingir 8 metas, 8 objectivos, até 2015. Os temas envolventes dos ODM são:
Esta grande actividade foi preparada com uma série de reuniões, e depois reunião sexta-feira dia 22 às 21h na sede do Núcleo Serra da Lua, com todos os membros das equipas de Bricolage e Jogo Pedagógico, para que os últimos acertos fossem feitos. Depois, nessa mesma noite foi feita uma apresentação de um desafio para toda a humanidade, mas naquele caso, para os caminheiros. Todos se lembram dos ODM, Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, um projecto mundial, e comparticipado por vários países, que visa atingir 8 metas, 8 objectivos, até 2015. Os temas envolventes dos ODM são:
- Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome até 2015
- Alcançar o ensino primário universal até 2015
- Promover a igualdade de género e empoderar as mulheres
- Reduzir em dois terços a mortalidade infantil até 2015
- Reduzir em 75% a mortalidade materna até 2015
- Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças graves
- Garantir a sustentabilidade ambiental
- Fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento
in "http://www.objectivo2015.org/"
Estes são os objectivos que os vários países se comprometeram a cumprir, e o nosso é um deles, logo, como parte dele também temos o dever e o direito de ajudar a cumprir esses objectivos. E é ai que entra a Carta dos Deveres do Homem. Nesta mesma noite, falamos também desta carta, se existe uma carta de direitos, porque não existe uma carta dos deveres? Todos sabemos quais os nossos direitos, mas quais são os nossos deveres? Como homens, parte de uma comunidade, como cidadãos do mundo. São estes os deveres que estão na carta criada pelo CNE:
O eu:
- O Homem tem o dever de procurar a verdade
- O Homem tem o dever de ser pessoa de valores
- O Homem tem o dever de procurar melhorar a sua condição
- O Homem tem o dever de viver em harmonia com o tempo e dele dispor criteriosamente
- O Homem tem o dever de preservar a família
- O Homem tem o dever de respeitar o outro e a sua consciência, promovendo a concórdia
- O Homem tem o dever de participar activamente na prossecução do bem comum
- O Homem tem o dever de proteger, fazer crescer e transmitir a herança que gerações lhe legaram
- O Homem tem o dever de preservar a natureza em todas as suas formas
- O Homem tem o dever de beneficiar sustentadamente dos recursos naturais
in "http://www.deveresdohomem.cne-escutismo.pt/"
Falámos de seguida do Cenáculo de Núcleo, foi dado a cada caminheiro um cartão com o Logo do cenáculo, em que cada caminheiro iria por o seu nome, agrupamento, e poria os temas que achasse importante abordar no cenáculo, e teriam até ao final do S.Paulo para o colocar no alimentados do Cenáculo. E foi também entregue o Documento Oficial de Fórum de Núcleo e Regional para Caminheiros e Companheiros a cada um dos clãs presentes.
Depois de tudo isto começámos o nosso S.Paulo, em que a nossa Secretária de Núcleo da IVª Secção, a Chefe Sofia Silvano, deu inicio à actividade dando um papel quadrado a cada um dos presentes, e pedindo a cada caminheiro que escrevesse uma palavra, pensando em S.Paulo o santo padroeiro de todos os Caminheiros, que significasse algo para o dia seguinte, uma palavra, uma frase, um sentimento, e que depois cada um dobrasse o papel na forma de uma das imagens de origami que estavam nas folhas espalhadas no chão, um morcego, um cisne, etc. e que depois essas imagens fossem colocadas dentro de um recipiente que iria ficar guardado. Após tudo isto, os caminheiros foram dormir pois a alvorada estava perto.
Eram 07:00h e uma luz acendeu-se, os caminheiros contorceram-se, esconderam-se nos seus saco-cama, encolheram-se e outros levantaram-se quase que imediatamente como se uma palavra de ordem fosse dada. Às 07:30h os caminheiros já estavam a tomar o seu pequeno-almoço para depois saírem da sede de núcleo e irem apanhar o comboio de Monte-Abraão até Sintra. Quando chegaram a Sintra os caminheiros dirigiram-se para a Casa da Obra do Padre Gregório, perto da rotunda do ramalhão, a pé e de mochilas às costas. Quando chegaram ao seu destino, já com a Chefe Sofia Silvano e o Chefe Henrique à espera, tocaram à campainha, a porta foi aberta, e dirigiram-se os caminheiros até à casa onde deixaram as suas mochilas e depois foram para o campo de basquet onde depois as raparigas da Casa da Obra do Padre Gregório se reuniram também para se formarem em patrulhas, e depois lhes serem associadas um caminheiro por patrulha, fosse dada a introdução ao imaginário do dia, o rapto de BP, e cada patrulha treinasse o seu grito para que todos o ouvissem. E assim se deu inicio ao dia daquelas raparigas que foram escuteiras por uma dia.
O que elas não sabiam, é que iria haver uma surpresa. Surpresa essa que a Equipa da bricolage ficou encarregue. Haviam 2 áreas de concentração desta Equipa, a Casa, com a pintura das paredes do refeitório e da sala da televisão, e o Jardim, com a limpeza da área do campo de jogos, canteiros da entrada e garagem, Pomar e Zona das sebes e dos canteiros da casa. Esta parte do jardim contou com a ajuda de duas pessoas indicadas pela empresa Jardim Primavera, que estão habituadas ao trabalho no jardim da Casa da Obra do Padre Gregório. Foi então que após cada caminheiro do núcleo integrado nesta equipa, soubesse onde ia ficar que as tarefas começaram a ser realizadas.
Por volta das 17:00h os Caminheiros e as Meninas que estavam no Jogo Pedagógico, voltaram, mais ricos em experiência, as raparigas a sentirem-se escuteiras por um dia. Foi então que, ao entrarem e verem o jardim limpo, a relva cortada, os canteiros sem "pontas amarelas" e duas das salas comuns da casa pintadas, as raparigas ficaram de boca aberta e algumas até chegaram a abraçar, dar beijos, e todos agradeceram aos Caminheiros pelo trabalho, empenho e dedicação que estes demonstraram, tanto no jogo pedagógico, como nos trabalhos nas salas e no jardim da casa. Alguns caminheiros até chegaram a verter algumas lágrimas, mas todos ficaram com certeza emocionados de alguma maneira. E aqui terminou a nossa actividade com as raparigas da Casa da Obra do Padre Gregório, mas não o nosso S.Paulo.
Após a saída da Casa da Obra do Padre Gregório, de algumas despedidas, e de os Caminheiros arrumarem tudo para sair, estes dirigiram-se para a estação de sintra para irem à missa em Queluz, igreja onde está o nosso Assistente de Núcleo, o Padre Jorge, o qual nos deu uma missa em que todos pudéssemos, apesar de cansados, pensar no nosso dia e reflectir o que de bom fizemos àquelas crianças. Após a missa, foi-nos oferecida sopa pelo Padre Jorge e todos se deliciaram, na recta final de um longo dia, com a sopa, até ouvi que alguns caminheiros repetiram 5 e 6 vezes. Após a sopa, os caminheiros reuniram-se numa roda, e por surpresa estava uma recipiente com os nossos animais em origami, prontos a voar mais alto e mais longe. Cada pessoa presente tirou um papel, leu-o, e quando estivesse pronto, partilhava com os restantes a sua experiência, e como se relacionava ela com a palavra ou frase que estava escrita. E agora sim, deu-se por terminado o nosso S.Paulo em Núcleo, com caminheiros de vários clãs deste nosso grandioso, e cada vez mais homens-novos e construtores de um mundo novo, escutando as palavras do nosso padroeiro S.Paulo, e lutando por tudo aquilo que é bom neste mundo e que podemos tornar melhor, dando um bocadinho de nós a todos aqueles que nem um bocadinho têm.
Uma grande canhota,
Clã Santa Isabel
Sempre Alerta Para Servir
Eram 07:00h e uma luz acendeu-se, os caminheiros contorceram-se, esconderam-se nos seus saco-cama, encolheram-se e outros levantaram-se quase que imediatamente como se uma palavra de ordem fosse dada. Às 07:30h os caminheiros já estavam a tomar o seu pequeno-almoço para depois saírem da sede de núcleo e irem apanhar o comboio de Monte-Abraão até Sintra. Quando chegaram a Sintra os caminheiros dirigiram-se para a Casa da Obra do Padre Gregório, perto da rotunda do ramalhão, a pé e de mochilas às costas. Quando chegaram ao seu destino, já com a Chefe Sofia Silvano e o Chefe Henrique à espera, tocaram à campainha, a porta foi aberta, e dirigiram-se os caminheiros até à casa onde deixaram as suas mochilas e depois foram para o campo de basquet onde depois as raparigas da Casa da Obra do Padre Gregório se reuniram também para se formarem em patrulhas, e depois lhes serem associadas um caminheiro por patrulha, fosse dada a introdução ao imaginário do dia, o rapto de BP, e cada patrulha treinasse o seu grito para que todos o ouvissem. E assim se deu inicio ao dia daquelas raparigas que foram escuteiras por uma dia.
O que elas não sabiam, é que iria haver uma surpresa. Surpresa essa que a Equipa da bricolage ficou encarregue. Haviam 2 áreas de concentração desta Equipa, a Casa, com a pintura das paredes do refeitório e da sala da televisão, e o Jardim, com a limpeza da área do campo de jogos, canteiros da entrada e garagem, Pomar e Zona das sebes e dos canteiros da casa. Esta parte do jardim contou com a ajuda de duas pessoas indicadas pela empresa Jardim Primavera, que estão habituadas ao trabalho no jardim da Casa da Obra do Padre Gregório. Foi então que após cada caminheiro do núcleo integrado nesta equipa, soubesse onde ia ficar que as tarefas começaram a ser realizadas.
Por volta das 17:00h os Caminheiros e as Meninas que estavam no Jogo Pedagógico, voltaram, mais ricos em experiência, as raparigas a sentirem-se escuteiras por um dia. Foi então que, ao entrarem e verem o jardim limpo, a relva cortada, os canteiros sem "pontas amarelas" e duas das salas comuns da casa pintadas, as raparigas ficaram de boca aberta e algumas até chegaram a abraçar, dar beijos, e todos agradeceram aos Caminheiros pelo trabalho, empenho e dedicação que estes demonstraram, tanto no jogo pedagógico, como nos trabalhos nas salas e no jardim da casa. Alguns caminheiros até chegaram a verter algumas lágrimas, mas todos ficaram com certeza emocionados de alguma maneira. E aqui terminou a nossa actividade com as raparigas da Casa da Obra do Padre Gregório, mas não o nosso S.Paulo.
Após a saída da Casa da Obra do Padre Gregório, de algumas despedidas, e de os Caminheiros arrumarem tudo para sair, estes dirigiram-se para a estação de sintra para irem à missa em Queluz, igreja onde está o nosso Assistente de Núcleo, o Padre Jorge, o qual nos deu uma missa em que todos pudéssemos, apesar de cansados, pensar no nosso dia e reflectir o que de bom fizemos àquelas crianças. Após a missa, foi-nos oferecida sopa pelo Padre Jorge e todos se deliciaram, na recta final de um longo dia, com a sopa, até ouvi que alguns caminheiros repetiram 5 e 6 vezes. Após a sopa, os caminheiros reuniram-se numa roda, e por surpresa estava uma recipiente com os nossos animais em origami, prontos a voar mais alto e mais longe. Cada pessoa presente tirou um papel, leu-o, e quando estivesse pronto, partilhava com os restantes a sua experiência, e como se relacionava ela com a palavra ou frase que estava escrita. E agora sim, deu-se por terminado o nosso S.Paulo em Núcleo, com caminheiros de vários clãs deste nosso grandioso, e cada vez mais homens-novos e construtores de um mundo novo, escutando as palavras do nosso padroeiro S.Paulo, e lutando por tudo aquilo que é bom neste mundo e que podemos tornar melhor, dando um bocadinho de nós a todos aqueles que nem um bocadinho têm.
Uma grande canhota,
Clã Santa Isabel
Sempre Alerta Para Servir
Grande actividade!
ResponderEliminarA primeira de muitas para mim ahah
Mario Rodrigues
704 Mira-Sintra
Grande actividade mesmo, apesar de andar a pintar paredes, por fita, arrancar plantas secas, cavar buracos, e muitas outras coisas. Gostei do empenho dos caminheiros, da maneira como participaram de uma maneira ou de outra, e da preparação à qual os caminheiros se dedicaram e sem a qual nada disto era possivel.
ResponderEliminarGonçalo Catarino
704 Mira-Sintra
CLÃ 46 (o melhor do mundo claro)